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Não Calar Diante do Descaso: O Chamado à Responsabilidade em Campina Grande

  • Foto do escritor: yasminalvesmidia
    yasminalvesmidia
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura

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Campina Grande vive uma crise na saúde que não pode mais ser ignorada. É hora de conhecer nossos direitos e agir — buscando informação, cobrando transparência da gestão pública e unindo forças para garantir atendimento digno a todos. Pacientes enfrentam diariamente a falta de medicamentos básicos nos postos de saúde e serviços essenciais que simplesmente não funcionam. Enquanto isso, a Prefeitura opta por terceirizar tratamentos fundamentais, o que compromete a autonomia e a qualidade do atendimento oferecido à população.


Um exemplo gritante dessa falência administrativa é o tratamento de iodo-terapia, indispensável para quem depende desse procedimento. A máquina utilizada para esse serviço pertence a uma clínica particular — a Clínica Dr. Wanderley — e está quebrada. Em vez de garantir um equipamento próprio e a autonomia necessária, a Prefeitura depende completamente dessa terceirização, o que deixa os pacientes desamparados e sem alternativas enquanto o aparelho está fora de operação. Isso revela não apenas falta de planejamento, mas uma grave negligência com o direito à saúde que a Constituição garante.


E enquanto isso, em silêncio, os pacientes aguardam sem remédio, sem iodo-terapia e sem respostas. A máquina de iodo-terapia está sendo substituída, mas a Secretaria de Saúde não encaminhou os pacientes para outras cidades enquanto o equipamento não está disponível. Em vez disso, os deixaram à espera, submetendo vidas ao sofrimento evitável. Esse descaso não é mero erro técnico, é uma escolha política que fere diretamente o direito constitucional à saúde, garantido no artigo 196 da Constituição Federal: “a saúde é direito de todos e dever do Estado.”


O prefeito, figura máxima da administração municipal, tem um dever sagrado: garantir o bem-estar da população, especialmente nos serviços públicos essenciais como a saúde. Contudo, o que se observa é o abandono do compromisso com esse dever, transformando a máquina pública em instrumento de espetáculo e marketing, enquanto a vida das pessoas é colocada em segundo plano. Essa gestão evidencia um erro moral e administrativo grave, colocando em risco a dignidade e a saúde da população.


Enquanto isso, a Prefeitura mantém altos investimentos em eventos como o São João, que, embora tradicional, não pode ser prioridade em detrimento da vida.

A Constituição Federal, art. 196, afirma que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”. A Lei 8.080/1990 determina que é dever da gestão pública garantir acesso contínuo, integral e universal à saúde.


Como disse Olavo de Carvalho: “Moderação na defesa da verdade é serviço prestado à mentira.” É preciso exigir transparência, responsabilidade e ação imediata: encaminhamento dos pacientes oncológicos, reposição dos medicamentos nos postos, e respeito ao povo. A responsabilidade não é de um indivíduo só, é dever de todos nós, cidadãos conscientes, unir forças para cobrar uma gestão que coloque a vida acima de festas e interesses políticos. Só assim Campina Grande poderá voltar a garantir um sistema de saúde digno, justo e eficiente para quem realmente precisa.


Fontes:

  • A Clínica Dr. Wanderley é a única unidade que oferece iodo-terapia em Campina Grande, com o equipamento pertencente à clínica clinicadrwanderley.com.br.

  • Constituição Federal, art. 196 — saúde como direito e dever do Estado.

  • Lei nº 8.080/1990 — dever da administração pública garantir acesso universal à saúde.


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